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Importância de uma Avaliação Profissional

O mundo mudou e estamos colhendo os frutos dessa mudança… tanto os bons quanto os podres. O universo das redes sociais possibilitou uma revolução na velocidade e eficiência da comunicação, o que é ótimo. Por outro lado, também deu voz à pseudociência, ao negacionismo irracional e aos pseudo-experts. Esses últimos, eu chamo carinhosamente de “groselheiros”, sem nenhuma alusão negativa à groselha, um fruto maravilhoso que fazia um refresco delicioso na minha infância. Sou muito grato aos fabricantes de groselha (groselha do bem). Mas, não tenho a mesma admiração pelos “groselheiros” da área da saúde. São pessoas que não estudam, mas têm um ótimo marketing que os faz parecer geniais. Não são. Só parecem, mas não são. Aqui vale aquela máxima: nem tudo que reluz é ouro!

Escolher um profissional pelas suas redes sociais costuma dar errado. Pessoas sem a devida formação ou com falsa formação podem trazer graves consequências à saúde da população. Sendo assim, a importância da avaliação profissional começa pela escolha cuidadosa do profissional que cuidará da sua saúde. O currículo ajuda, mas não esgota o tema. Há colegas com um ótimo currículo, mas sem a devida experiência em uma área específica.

Portanto, é fundamental conversar bastante, procurar outras opiniões e avaliar o feedback de ex-pacientes. Isso ajuda muito nessa hora.

Quanto ao profissional, ele precisa entender que não se faz procedimento algum sem conhecer alguns pontos essenciais em uma avaliação:

  1. Histórico de saúde do paciente.
  2. Exames complementares quando necessários.
  3. Desejo e expectativa do paciente.

Quando tudo isso estiver muito bem esclarecido, o profissional poderá passar para a etapa de execução. Nesse momento, ele deve deixar de lado a pressa e a ansiedade pela conclusão do caso e focar no planejamento. Quanto mais tempo você investe planejando, menos você desperdiça refazendo.

Na sequência, entra a seriedade norteada pela ética profissional. Primeiro a função, depois a estética. Um paciente cirúrgico deverá primeiro passar pela cirurgia antes da etapa de acabamento final. Aliás, é por isso que se chama “acabamento”.

Pacientes que não estão com a oclusão dentária em ordem precisam primeiro corrigí-la. Só depois podem fazer preenchimento labial, por exemplo. Pacientes que apresentam disfunção do aparelho mastigatório com presença de dor por DTM devem primeiro tratar a DTM. Em geral, depois cuidam da oclusão e assim por diante (salvo casos de exceção).

Um paciente com gengiva inflamada só é candidato à periodontia. Mais absolutamente nada. Qualquer outro tratamento, somente após a adequação do meio. Pacientes com dentes apinhados são candidatos à ortodontia. Qualquer outra intervenção deve vir após o tratamento ortodôntico. Pacientes com maxila atrésica não deveriam fazer rinoplastia antes de avançar a maxila para a posição correta.

Esses são apenas alguns de inúmeros exemplos que poderiam ser dados. Em saúde, planejamento é tudo!

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